Sou usuário do Ubuntu Linux desde a versão de outubro de 2005 (5.10 Breezy Badger) e me identifiquei com ela desde o primeiro momento. É engraçado como até o famigerado tema marrom me agradava, pois sempre achei este tema (e todas suas seguintes atualizações) com bastante personalidade. Sou músico e sempre procuro ser uma pessoa criativa e admiro muito a criatividade e a inovação dos outros. E neste ponto sempre houve uma outra distro que me chama atenção que é o Fedora.
O Fedora trouxe diversas inovações para o mundo Linux. PackageKit, PolicyKit, DeviceKit e Plymouth são alguns exemplos de softwares que foram popularizados por ela. Claro que sempre houve inovação fora do Fedora, mas ela sempre foi conhecida por esta característica e seus usuários sempre foram pessoas que queriam estar na “crista da onda” da tecnologia Linux! Apesar de eu também ser um pouco assim, nunca me acostumei muito com ela.
No entanto, me parece que a distribuição da Canonical está mudando isto. Desde que seu fundador, Mark Shuttleworth, pronunciou que estava contratando vários dos melhores técnicos disponíveis no mundo software livre para transformar o Ubuntu no desktop mais agradável existente, cada nova versão sua interface vem com uma inovação.
Começaram devagar, colocando o status de presença do chat junto com controle de sessão do sistema (já que ambos são relacionados a presença – um na web e outro no PC) e logo após com novas notificações, consistentes entre diferentes desktops (Gnome ou KDE) que parece ser um detalhe, mas foi muito bem pensado e acabou sendo adotado por outras distros. Depois foi introduzido o “Software Center,” que traz uma forma muito mais agradável e intuitiva para instalar e remover programas no sistema (o que já era fácil, ficou mais ainda).
Na última versão da distribuição mostra uma forte integração com serviços sociais (Twitter, Facebook, mensagens instatâneas, como MSN etc) – algo que eu nunca havia visto antes. O KDE tem alguma coisa de serviços sociais, mas parece que se limitam aos gadgets de desktop (não vou afirmar, porque não uso)., quando no Ubuntu eles estão integrados à barra do sistema junto com outros recursos afins. Além disso, o tema foi totalmente modificado e continua com bastante personalidade. Sim, existem algumas semelhanças com o MacOS X, mas, num contexto geral, é um tema completamente diferente (e não há nada de errado em reutilizar boas ideias, né?:P ).
No entanto, algo que me deixou muito animado foi algo anunciado para a próxima versão: os “windicators” ou, numa tradução livre, “indicadores de janela”. Tentando explicar rápido, são indicadores parecidos com aqueles que normalmente ficam ao lado do relógio (isto é igual no Linux, Windows e MacOS X) que representam serviços do sistema (como rede ou áudio) ou programas que estão rodando em plano de fundo. A ideia da Canonical é estender este conceito para os aplicativos e trazer alguns destes indicadores para suas próprias janelas! Isto é uma grande inovação e que deve revolucionar os desktops. de todos os sistemas operacionais.
Antes de terminar, gostaria de deixar claro que este artigo é apenas minha visão do que está acontecendo no mundo Linux e espero não gerar flames (apesar de que comparar distribuições sempre acabam gerando isto). Então, por favor, se você discorda de algo (ou de tudo), não leve para o lado pessoal e faça seus comentários. Comentários construtivos são sempre bem vindos!
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